sexta-feira, 15 de abril de 2011

Hoje é a 1ª Calourada da UFF... Os ingressos estão praticamente esgotados. Nem sei o que escrever direito. Acordei cedo pra ligar a máquina e lavar mais 5kg de roupas, estou há quase uma hora acordada - navegando nas redes sociais - e completamente sem sono (sendo que fui dormir lá pra 2hs da manhã). Talvez eu devesse pegar um dos 5000 textos que eu tenho pra ler e começar a estudar... mas, tem como abandonar o twitter, o facebook??? É mais forte do que eu!!! Acompanhar a vida alheia é tudo à essa hora da manhã! Ainda estou gripada (mas é segredo, hahaha), mas o ingresso está comprado desde terça e eu preciso (muito) de uma festa. Como diz Manu: nossa válvula de escape dessa vida corrida e maluca de universitário. Vou matar lindamente o curso amanhã (a festa começa meia-noite né?). Ah! Cortei o cabelo... Estou deixando a época das tinturas pra trás. Já fui ruiva (tipo Mary Jane do Homem-Aranha), loira, castanho bem claro com mechas loiras, ruiva-cor-de-vinho, e depois que desbotou tudo estou aguardando o cabelo crescer pra voltar à minha cor (quase) natural. Nem mamãe viu ainda rs rs rs, tentei de tudo pra enviar a foto por mensagem mas ela não recebe e quando tentei passar a foto pro computador, a anta, não reconhece o meu celular... vai entender né?
Tenho aula hoje de 14hs às 18hs. Mas tá ok, afinal não preciso voltar pro Rio. A máquina de lavar tá terminando de bater... Vou me indo, pra essa vida de universitária-midiática-dona-de-casa.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

I'm like the wind

Já ouviu aquela música "she's like the wind"? Nossa, nem sei porque, mas ela acaba comigo. Estava ouvindo, enquanto tento arrumar meu quarto. Agora, sendo bem sincera, meu quarto não tem mais jeito: vai ficar a bagunça que está. Hoje estou bem cansada. Acordei super cedo pra voltar à ativa na academia e depois tive aula de 14:00 às 22:00. Estou com saudades de casa... Não exatamente de casa, mas de ter alguém ali, cuidando de você, sempre pronto pra te dar um abraço ou fazer um carinho. Como diria mamãe: Tá carente né filha? Sim, hoje estou carente de mãe. A pior coisa do mundo é se fechar no quarto sabendo que ninguém vai abrir pra perguntar se está tudo OK. E, acredite se quiser, eu estou quase chorando. Não vejo a hora dessa semana acabar e eu poder ir ver meu bebê (leia-se o cachorro) e minha família.
Por um lado é muito bom morar sozinha. Você faz o que te dá na telha, come o que tá com vontade, volta pra casa a hora que quiser. Você acaba sendo responsável por seus problemas apenas. Por outro lado é horrível não ter alguém pra virar e falar: cara, to triste hoje. É muito chato chegar em casa e não ganhar um abraço, não ganhar um conselho inteligente. Quando você mora sozinho a pior coisa é realmente se sentir sozinho... E olha que eu mora com duas amigas. Mas se virasse pra alguma delas agora e falasse isso, ou tudo que está vindo na minha cabeça, elas iriam virar e falar: vira homem (como Duda sempre faz, rs) ou então, tá de TPM?
Meu problema nem é tão sério. Sou inconstante, mudo de idéia, de sentimentos de uma hora pra outra. Machuco as pessoas sem perceber e falo o que não devo, quando não devo. Às vezes me sinto um cachorrinho, precisando de atenção ininterrupta. Será que isso está fazendo sentido? Minha maior dificuldade é que me sinto só com uma frequência impressionante. E não era pra ser assim. O pior de tudo é que eu já estava conformada em me concentrar nos estudos, mas a vida tem outros planos. Tem tanta coisa acontecendo que eu nem sei o que tento resolver primeiro. Como faço pra comprar uma borracha que apague erros do passado? Ou então alguma coisa que me ajude a não cometer tantos erros pelo menos num futuro próximo? Agora estou ouvindo "hey soul sister"... Hoje a vida não tá me levando a sério (como todo mundo que me conhece). Às vezes queria ser apenas vento, que vem, vai, some e depois volta. E com ele ninguém reclama, pede, briga... O vento nós aceitamos e, no máximo, seguramos com mais força alguma coisa que ele ameace carregar. Como faço pra segurar minha vida?